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50 Anos da Revolução do 25 de Abril e 138 Anos do 1.º de Maio: Uma Celebração da Luta e da Liberdade!!!

Há 50 anos, os cravos desabrocharam nas ruas de Lisboa, marcando o início de uma revolução que mudaria o curso da história de Portugal. O 25 de Abril de 1974 foi um momento de coragem, esperança e transformação. Os portugueses, cansados da ditadura ergueram-se em busca de liberdade, justiça e dignidade.

Como fios entrelaçados numa tapeçaria de esperança, estes momentos ressoam nas vielas estreitas das memórias coletivas, tecendo a história de um povo que desafiou o jugo da opressão e ergueu a bandeira da liberdade!

Amanhã, celebramos 138 anos do Dia do Trabalhador, uma data que honra a luta dos trabalhadores em todo o mundo. No 1.º de maio de 1886, em Chicago, 500 mil trabalhadores marcharam pelas ruas, exigindo melhores condições de trabalho, nomeadamente a redução da jornada diária de 17 horas para 8 horas. A greve foi reprimida com violência que causou várias mortes, mas o seu legado permaneceu.

Em Portugal, as lutas sindicais e as greves culminaram na conquista da jornada de 8 horas em 1919. Mesmo durante a ditadura os portugueses encontraram sempre formas de expressar sua resistência.

Cinco décadas após o rugir da revolução e mais de um século desde a primeira celebração do Dia do Trabalhador, olhamos para trás com gratidão e para frente com determinação. A herança de Abril e de maio é um legado precioso, uma bússola que nos orienta nos mares tempestuosos da história. Que nunca nos esqueçamos dos que lutaram, dos que morreram, dos que sofreram e dos que sonharam. Que a chama da liberdade continue a arder nos corações de todos os que clamam por justiça e igualdade.

Que possamos, juntos, continuar a construir um Portugal onde os ideais de abril e de maio sejam não apenas lembrados, mas vividos em plenitude.

Os profissionais do setor dos registos devem, mais do que nunca, estar mobilizados e à alerta para defenderem os seus legítimos direitos, agindo coletivamente e de maneira coordenada.

Somente através da mobilização de todos numa intervenção reivindicativa ativa, coesa, determinada e resiliente podemos aspirar ao sucesso coletivo, nomeadamente para:

  1. Eliminar, definitivamente, as disparidades salariais existentes que são inaceitáveis e injustas;
  2. Repor os demais direitos remuneratórios;
  3. Efetuar a devida promoção a escriturário superior;
  4. Valorizar as carreiras;
  5. Melhoria das condições de trabalho, incluindo mais recursos humanos, melhores instalações e equipamentos;
  6. Implementação de medicina do trabalho, a nível nacional, para todos os trabalhadores, com especial atenção à consulta médica;
  7. Verificação e adaptação dos postos de trabalho para prevenir novas patologias ou agravamento das existentes;
  8. Revisão do sistema de avaliação de desempenho para torná-lo mais justo, participativo e inclusivo;
  9. Adoção de boas práticas que facilitem a conciliação efetiva entre vida profissional e familiar.

É crucial que os profissionais do setor dos registos permaneçam vigilantes, informados e envolvidos em todas as ações promovidas pelo STRN, a fim de se fortalecer a nossa ação reivindicativa e a luta coletiva para a resolução dos graves problemas supra referidos.

Com os melhores cumprimentos,
A DIREÇÃO NACIONAL

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